terça-feira, 20 de setembro de 2016

Carga de agrotóxico avaliada em R$ 18 mil é furtada em Batayporã


Redação Nova News
   
É estimado em cerca de R$ 18 mil o prejuízo que um produtor de Batayporã está amargando com um furto de parte de uma carga de insumos. As informações que a reportagem do Nova News teve acesso dão conta de que o furto da carga, que estava acondicionada em um caminhão, aconteceu entre a noite deste domingo (18) e a manhã desta segunda-feira (19).

Um dos produtores que são sócios e donos da cargam, disse que, como de costume, deixava o caminhão em uma chácara a cerca de 200 metros da MS-276, na região da saída para Anaurilândia, em Batayporã. Logo nas primeiras horas desta segunda-feira (19), ao ir ao local,  percebeu que parte da carga havia sido furtada criminosos.
Agrotóxico foi furtado de caminhão que estava estacionado em uma propriedade rural de Batayporã (Imagem: Divulgação)
Para se ter uma ideia do prejuízo, cerca de 14 galões de um agrotóxico usado para o plantio de mandioca foram levados. Cada galão, segundo o produtor, custa em média R$ 1 mil. Por sorte, toda a carga não foi levada, restaram ainda nove galões que não puderam ser levados por estarem escondidos em meio a outros insumos existentes no caminhão. "Além do prejuízo, este agrotóxico bastante usado por agricultores de mandioca está em falta no mercado, acarretando para nós uma grande dor de cabeça”, relata indignado o produtor.
Um dos agrotóxicos levados na ação tem um custo alto e está em falta no mercado (Imagem: Divulgação)
Ainda segundo ele, outros nove galões de um outro agrotóxico do tipo ‘mata mato’ também foram levados – destes, cada um custa R$ 500. “O jeito agora é levantar a cabeça e trabalhar para recuperar o que perdemos”, diz o produtor.

Impasse para registrar a ocorrência 

O produtor de Batayporã entrou em contato com a reportagem do Nova News para reclamar do impasse das polícias -, não apenas de Batayporã, mas de todo o Estado, que não estão conseguindo efetuar o registro de boletins de ocorrência pelo sistema on-line. 

O Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) está desde segunda-feira (12) fora do ar e as reclamações ocorrem por toda a parte. Como no caso do produtor, ele reclama que estava há uma hora e meia esperando as forças policiais irem ao local para registrar o fato.

“Estou esperando alguém vir até aqui. Não posso retirar o caminhão do local para não atrapalhar uma posterior investigação policial. Estou de braços cruzados esperando”, comentou o produtor. O sócio do produtor, um morador em Ivinhema, também entrou em contato com o Nova News para reclamar da situação.